REGULAMENTO DO CAMPEONATO
1.Elegilibidade dos equipamentos
1.1 Kites:
Será aceito a inscrição de três (03) kites, com no máximo 3 anos de uso e conforme a descrição abaixo dos tamanhos:
- Kite pequeno: de 4 a 7 metros;
- Kite médio: de 8 a 11 metros;
- Kite grande: de 12 a 17 metros.
1.2 Barras:
01 por kite, sendo que somente é permitido o uso de barras de controle originais da marca do kite em uso, com o sistema de segurança ativo, leash de segurança e com linhas sem qualquer tipo de desgaste ou rupturas na trama da mesma.
1.3 Kiteboards e Kitesurf Boards:
Será aceito a inscrição de duas (02) pranchas, podendo ser twintip (bidirecional) e/ou surfboard (prancha para ondas).
1.4 Trapézios:
Poderão ser de cintura (waist harness) ou de cadeira (seat harness), em bom estado de conservação, sem partes ruptura na trama das fitas de suporte ou com o gancho apresentando trincas. Não será permitido o uso da cordinha no trapézio (sliding rope harness). Obrigatório possuir faca de segurança (compõe o quarto sistema de segurança do velejador).
1.5 Coletes flutuadores e outros:
Obrigatório colete flutuador classe V e recomendável o uso de capacete pelo Norman DPC-03 da Marinha do Brasil.
1.6 Checagem de atleta:
Todos os atletas podem ser checados em grupo e/ou individualmente, aleatoriamente ou por divergências entre a regra e o que for constatado durante a competição pela equipe técnica. O atleta que tiver qualquer equipamento fora dos parâmetros da regra do campeonato será desclassificado. Uso obrigatório de mochila de hidratação (Camelbak ou levar água) e bolsa estanque para GPS. Uso obrigatório da lycra e adesivos fornecidos pela organização.
2. Formato da competição
2.1 Iniciando o dia: Diariamente teremos briefing entre o corpo técnico e os competidores. Vistoria técnica para conferência dos equipamentos de kite (08/10 de 9am às 12h).
2.2 A largada será efetuada no formato “largada do coelho”, dentro das regras de regata a vela.
2.3. Ponto de Parada
Categoria Elite: NÃO HAVERÁ parada programada pela Organização. Estima-se que o velejador desta categoria tenha um deslocamento de 30km de litoral por hora.
Categoria Adventure: Tem previsão de fazer até 60% do total do percurso da categoria Elite. Haverá checkpoint com aproximadamente 30% do total do percurso da categoria Elite. Estima-se que o velejador desta categoria tenha um deslocamento de 15km de litoral por hora.
Categoria Master (acima de 50 anos): Tem previsão de fazer até 60% do total do percurso da categoria Elite. Haverá checkpoint com aproximadamente 30% do total do percurso da categoria Elite. Estima-se que o velejador desta categoria tenha um deslocamento de 15km de litoral por hora.
Categoria Dupla: Cada competidor da dupla deverá completar 50% do total do percurso da categoria Adventure. Estima-se que o velejador desta categoria tenha um deslocamento de 15km de litoral por hora.
- Situação 1: Caso esteja próximo do checkpoint por razões de falha técnica do equipamento o competidor poderá cruzar o checkpoint caminhando com todo equipamento, permitindo assim a largada do seu companheiro de equipe.
- Situação 2: A não chegada do companheiro de equipe dentro time target, automaticamente autoriza o parceiro a continuar, mas em caráter de “fun race”, ou seja, não validando o resultado do dia.
Haverá transporte para o competidor desde o ponto de chegada até o próximo destino de largada, assim como resgate durante a prova em tempo integral.
2.4 A chegada será feita por meio de um portal, definido pela organização do evento e será informado no Briefing diário. Todo competidor deverá providenciar seu próprio kit hidratação.
3. Check points e time target
Para garantir que os atletas tenham uma velocidade mínima, foi adicionado à prova os check points (pontos de checagem) e o time target (tempo para o objetivo) para cada ponto de checagem. Sendo assim todo atleta que não conseguir alcançar o tempo limite será automaticamente direcionado a equipe em terra e completará o restante do percurso do dia no carro de apoio, retornando a competição no dia seguinte. Durante o trânsito pelo checkpoint , o competidor terá acesso a hidratação, mas o cronômetro continua aberto.
4. Waypoints
Ponto de passagem obrigatório.
5. Ponto de transição
É a área onde será efetuado o revezamento dos velejadores da categoria dupla.
A NAVEGAÇÃO SERÁ COSTEIRA E VISUAL.
O regulamento está sujeito a mudanças conforme avaliação do corpo técnico e mediante as condições de tempo e clima.
6. Regras de penalização
- DNS (do not start): O tempo de chegada do último velejador da categoria acrescido de 30 minutos. Ex: Não largar;
- DNC (do not complete): O tempo de chegada do último velejador da categoria acrescido de 20 minutos. Ex: Não alcançar o time target;
- DNF (do not finish) O tempo de chegada do último velejador da categoria acrescido de 10 minutos. Ex: Não alcançar o tempo limite estipulado para o término do dia;
- O competidor que não validar o waypoint será penalizado em 20 minutos.
7. Regras de reparação
É obrigatório o competidor parar para ajudar um competidor em caso de acidente, o mesmo terá o seu tempo reduzido pela organização. Para isso basta fazer um requerimento ao fim do dia.
8. Corpo técnico
O corpo técnico desta competição é composto por 4 pessoas:
Marcelo Gervini
- Responsável pela gestão de segurança do Campeonato Brasileiro de Fórmula Kite (Olímpico);
- Responsável pela gestão de segurança do Hydrofoil Pro Tour e Mundial de Fórmula Kite – IKA no Brasil;
- Ex. Diretor Técnico (2014-2017) e Vice Presidente da ABK (Associação Brasileira de Kitesurfe 2018-2020);
- Atual Vice Presidente de Treinamento e Desenvolvimento da IKA (International Kiteboarding Association 2020-2021);
- Certificado pela Federação Internacional de Vela – WS (World Sailing) Technical Course for Coaches Level 1 – 3;
- Bacharelando em Educação Física (Cesumar, 2018-2022);
- Velejador com 30 anos de experiência em veleiros, monotipos, windsurf e kitesurf;
- Habilitação na categoria Arrais Amador e Motonauta;
- Primeiro Socorros.
Andre Penna
- Velejador com 12 anos de experiência e aventureiro de kitesurf;
- Guia de downwind no Nordeste há 5 anos e conhece muito bem a região do rally;
- Capitão do Surfin Sem Fim, com extensa lista de viagens;
- Realizou viagem solo de Hydrofoil de 1700 km, desde Recife até a Bate vento, no Maranhão, travessia contra o vento de Atins ao Preá, downwind de 300 km na Colômbia, velejo de hydrofoil na Amazônia, entre outras aventuras;
- Expert em sobrevivência e segurança em travessias de kite.
Marquinho Hi Winds
- Velejador com 50 anos de experiência em vela;
- Experiência em competições como competidor, categoria profissional de Windsurf desde a década de 70;
- Corpo técnico do campeonato sulamerico “Wind Challenge” e no “Kiteboard Pro World Tour” – o primeiro Circuito Mundial do esporte;
- Vice – presidente da Associação Brasileira de Kitesurf;
- Tri campeão brasileiro e penta carioca de windsurf;
- Tri campeão brasileiro do master de kitesurf;
- Primeiros Socorros.
Jalila Paulino
- Turismóloga e especialista na rota entre RGN ao Maranhão por terra e mar;
- Co-founder, operacional e capitã das viagens do SurfinSemFim;
- Coordenadora do projeto Sertões Kitesurf;
- Velejadora com 10 anos de experiência, e mais de 10 mil km de downwind pela costa;
- Especialista em logística de viagens/ coachings internacionais com atletas profissionais e grupos.